PRATICAGENS MINIMIZAM EFEITOS ECONÔMICOS DE CICLONE NO SUL

As pra­ti­ca­gens na região Sul con­tri­buí­ram para mini­mi­zar os efei­tos do ciclo­ne Yakekan nas ope­ra­ções por­tuá­ri­as, dimi­nuin­do pre­juí­zos econô­mi­cos. Antecipando-se à che­ga­da do mau tem­po que levou a res­tri­ções de trá­fe­go em todos os por­tos, as empre­sas de pra­ti­ca­gem atu­a­ram jun­to às auto­ri­da­des Marítima e Portuária, adi­an­tan­do mano­bras e ava­li­an­do cons­tan­te­men­te as con­di­ções dos canais de aces­so, de modo a ate­nu­ar os impac­tos na logís­ti­ca e ope­ra­ci­o­na­li­da­de dos com­ple­xos portuários.

A bar­ra de Paranaguá foi a úni­ca não fecha­da ofi­ci­al­men­te, mas os por­tos do Paraná tam­bém ope­ra­ram par­ci­al­men­te nos últi­mos dias. A pra­ti­ca­gem local emi­tiu avi­so para que os navi­os que tives­sem urgên­cia entras­sem para aguar­dar no fun­deio inter­no. Todas as embar­ca­ções fun­de­a­das foram ori­en­ta­das a aumen­tar as quar­te­la­das de amarra.

Em Rio Grande (RS), fica­ram sus­pen­sas as mano­bras de saí­da na área do por­to novo, onde os navi­os pre­ci­sam nave­gar de popa por qua­se duas milhas náu­ti­cas. Os ven­tos foram aci­ma de 30 nós, com máxi­mo regis­tra­do de 49. A pra­ti­ca­gem asses­so­rou a Autoridade Marítima na ava­li­a­ção da neces­si­da­de de sus­pen­der o ser­vi­ço ape­nas em deter­mi­na­das áre­as. Somente dez navi­os tive­ram atra­sos, sem pre­juí­zos rele­van­tes. A Lagoa dos Patos não rece­beu navi­os, com as res­tri­ções na bar­ra de Rio Grande.

Em Santa Catarina, a Praticagem de Itajaí e Navegantes fez o moni­to­ra­men­to cons­tan­te das con­di­ções mete­o­ro­ló­gi­cas, para o pron­to res­ta­be­le­ci­men­to das ope­ra­ções, e ori­en­tou o refor­ço nas amar­ras dos navi­os atra­ca­dos. Nos por­tos de São Francisco do Sul e Itapoá, vári­as mano­bras foram ante­ci­pa­das jun­to à Autoridade Portuária. Já em Imbituba, a pra­ti­ca­gem ante­ci­pou uma mano­bra no ber­ço mais crí­ti­co dos três ope­ra­ci­o­nais, expos­to a ven­tos sudo­es­te que pode­ri­am cau­sar pro­ble­mas na amarração.