A Praticagem do Brasil é a atividade que conduz os navios em segurança na entrada e saída dos portos, tanto na sua navegação no canal de acesso quanto na atracação e desatracação.
O serviço é realizado a bordo pelo prático, ou pilot nos outros países, profissional que embarca de sua lancha no navio em movimento, a partir de uma escada estendida no costado da embarcação.
No passadiço, ele dá ordens de leme ao timoneiro, de máquinas ao comandante e de puxar e empurrar aos mestres dos rebocadores, além de monitorar o tráfego ao redor, combinar cruzamentos com outros navios e coordenar o serviço de amarração.
Diferentemente do comandante, treinado para a navegação em alto-mar, longe dos perigos, o prático recebe treinamento para navegar e manobrar em águas mais restritas ao tráfego, onde as embarcações se comportam de maneira diversa e existem condições específicas com as quais o comandante não está familiarizado, como ventos, correntes, ondas e marés.
Ao contrário do que muitos pensam, o cliente da praticagem não é o contratante do serviço, o armador; mas, sim, o Estado brasileiro. Afinal, o prático está a bordo para proteger a sociedade de acidentes que podem provocar severa poluição ambiental, mortes, danos ao patrimônio público e privado e fechamento de um porto para a economia.
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