Práticos da Barra do Pará rea­li­zam mano­bra inédita

A Praticagem da Barra do Pará, com auto­ri­za­ção da Capitania dos Portos da Amazônia Oriental, rea­li­zou, no dia 17 de setem­bro, mano­bra iné­di­ta de tes­te na recém-ins­ta­la­da estru­tu­ra de boi­as do Terminal de Uso Privativo (TUP) Vila do Conde, da Hidrovias do Brasil, em Barcarena (PA).
O pro­je­to da empre­sa con­sis­te na ins­ta­la­ção de duas boi­as para amar­ra­ção da popa do navio e no uso do cabe­ço do dolphin sul do cais prin­ci­pal para amar­ra­ção da proa. O espa­ço dis­po­ní­vel para mano­bra do navio é de 270 metros, geran­do uma fol­ga de ape­nas 35 metros para van­te e para ré. Na lite­ra­tu­ra exis­ten­te, esse modo de amar­ra­ção é úni­co no mun­do, exi­gin­do extre­ma perí­cia e expe­ri­ên­cia dos Práticos da Barra do Pará.
O obje­ti­vo da empre­sa ao pro­por o pro­je­to é uti­li­zar a nova estru­tu­ra para ope­ra­ção de trans­bor­do de fer­ti­li­zan­tes entre embar­ca­ções. A mano­bra de suces­so faz par­te de um con­jun­to de cin­co tes­tes de via­bi­li­da­de. A Capitania dos Portos exi­giu a pre­sen­ça de dois Práticos a bor­do e o uso de três rebocadores.
Por se tra­tar de mano­bra nova, a Praticagem, por sua vez, soli­ci­tou que todos os Práticos da Zona de Praticagem 03 (ZP-03) pas­sem por trei­na­men­to em simu­la­do­res para, em con­jun­to com a Capitania, esta­be­le­cer os pro­to­co­los e os pro­ce­di­men­tos de ope­ra­ção e de emer­gên­cia neces­sá­ri­os para a espe­ci­fi­ci­da­de exi­gi­da, com obje­ti­vo de garan­tir a segu­ran­ça da nave­ga­ção, a sal­va­guar­da a vida huma­na e a pre­ven­ção da polui­ção hídrica.