Praticagem faz doa­ções de 150 cole­tes sal­va-vidas no Amapá e Pará

O cole­te sal­va-vidas é um item de segu­ran­ça da nave­ga­ção obri­ga­tó­rio a todos, em qual­quer tipo de embar­ca­ção. Mas, viven­do em uma rea­li­da­de de difi­cul­da­des jun­to aos rios do Amazonas, agra­va­da pela cri­se econô­mi­ca, ribei­ri­nhos que fazem uso de embar­ca­ções meno­res para con­se­guir o seu sus­ten­to não têm con­di­ções de comprá-lo.

A Marinha do Brasil rea­li­za diver­sas ações soci­ais na região, entre elas a doa­ção de cole­tes com apoio de empre­sas como a da Praticagem, que tem como mis­são a sal­va­guar­da da vida huma­na, a segu­ran­ça do trá­fe­go aqua­viá­rio e a pre­ven­ção à polui­ção hídrica.

O Grupo Bacia Amazônica Práticos (BAP)  fez este ano duas doa­ções de cole­tes para os ribei­ri­nhos, por meio da Marinha. O BAP é uma das enti­da­des de Praticagem da mai­or Zona de Praticagem do mun­do (ZP-01 — Praticagem do Amapá), que se esten­de por três esta­dos: de Fazendinha (AP) pelo inte­ri­or do Amazonas até Itacoatiara (AM). 

A últi­ma entre­ga, de 100 cole­tes, foi fei­ta na cida­de de Santana, para a Capitania dos Portos do Amapá, que rea­li­za a dis­tri­bui­ção duran­te as abor­da­gens de fis­ca­li­za­ção. Na aqui­si­ção ante­ri­or, foram doa­dos outros 50 cole­tes para a Capitania Fluvial de Santarém (PA). A Autoridade Marítima pro­mo­ve ain­da ações de ori­en­ta­ção à popu­la­ção sobre o uso do cor­re­to equi­pa­men­to, outro problema.

O pre­si­den­te do Grupo BAP, Adonis dos Santos Passos Júnior, lem­bra que a Praticagem do Brasil cola­bo­ra tam­bém com o seu dever regu­la­men­tar de auxi­li­ar sem­pre nas ações de bus­ca e sal­va­men­to na região.

– No Amapá, temos duas lan­chas que fazem o embar­que e desem­bar­que de Práticos, mas que tam­bém ime­di­a­ta­men­te pres­tam socor­ro quan­do somos aci­o­na­dos no caso de nau­frá­gi­os e bar­cos à deri­va – dis­se na cerimô­nia da últi­ma entre­ga, nes­te mês de outubro.