PRATICAGEM DO AMAPÁ RESGATA 12 VÍTIMAS DE INCÊNDIO

Na tar­de de 26 de outu­bro, a Praticagem do Amapá foi fun­da­men­tal no res­ga­te de víti­mas de um incên­dio de uma embar­ca­ção nas pro­xi­mi­da­des da Ponta do Banco Chagas, a três milhas náu­ti­cas da esta­ção da pra­ti­ca­gem, em Macapá (AP).

Por vol­ta de 13h20, os mari­nhei­ros da lan­cha de pra­ti­ca­gem avis­ta­ram uma explo­são no Rio Amazonas e soli­ci­ta­ram auto­ri­za­ção para se des­lo­car ao local. O sinis­tro foi con­fir­ma­do pelo prá­ti­co Hércules Negrão, que pas­sa­va nas redon­de­zas con­du­zin­do um navio. Ele repor­tou o fato ao cen­tro de ope­ra­ções da pra­ti­ca­gem soli­ci­tan­do apoio. Além dis­so, cola­bo­rou na ori­en­ta­ção do sal­va­men­to e aguar­dou o seu tér­mi­no, con­tro­lan­do a velo­ci­da­de do navio para desembarcar.

Ao che­gar no local, os mari­nhei­ros cons­ta­ta­ram que uma embar­ca­ção de peque­no por­te esta­va em cha­mas por con­ta da explo­são de um boti­jão de gás. As víti­mas esta­vam sen­do ampa­ra­das por tri­pu­lan­tes de outras peque­nas embar­ca­ções que tra­fe­ga­vam na área.

A lan­cha BAP Santarém, tri­pu­la­da pelos mari­nhei­ros Rafael e Celestino, embar­cou sete víti­mas mais gra­ves, entre elas uma cri­an­ça e uma mulher grá­vi­da. Como a lan­cha era a mais veloz nas ime­di­a­ções, ela teve tem­po de retor­nar e res­ga­tar mais cin­co víti­mas, inclu­si­ve outra criança.

Todas as víti­mas foram leva­das ao píer do Corpo de Bombeiros, onde o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) já esta­va de pron­ti­dão, pois havia sido aci­o­na­do pelo cen­tro de ope­ra­ções da praticagem.

Cooperar com ati­vi­da­des de bus­ca e sal­va­men­to sem­pre que soli­ci­ta­da é um dos deve­res da Praticagem do Brasil pre­vis­tos nas Normas da Autoridade Marítima para o Serviço de Praticagem. Isso é pos­sí­vel gra­ças à estru­tu­ra robus­ta de aten­di­men­to da ati­vi­da­de, que deve estar per­ma­nen­te­men­te dis­po­ní­vel 24 horas, sete dias por sema­na, nos 365 dias do ano; ser­vin­do para embar­car os prá­ti­cos e aten­der a comu­ni­da­de local na qual está inse­ri­da a praticagem.