Doação da praticagem permite abertura de leitos em Itacoatiara (AM)

Dando con­ti­nui­da­de às doa­ções rea­li­za­das pela pra­ti­ca­gem no Brasil em 2020, prá­ti­cos da ZP1 – que con­du­zem os navi­os que deman­dam os ter­mi­nais nos rios da Amazônia – deram mais uma impor­tan­te con­tri­bui­ção ao Hospital Regional José Mendes, em Itacoatiara, no Amazonas. A uni­da­de está com todos os 96 lei­tos de Covid-19 ocu­pa­dos, com paci­en­tes de dife­ren­tes muni­cí­pi­os da região.

Dessa vez, foram doa­dos 40 fluxô­me­tros, que conec­tam a rede e cilin­dros de oxi­gê­nio aos apa­re­lhos; dez BiPAPs (equi­pa­men­tos de ven­ti­la­ção não inva­si­vos); 11 más­ca­ras de res­pi­ra­ção; e dez oxí­me­tros; além de serin­gas e medi­ca­men­tos. O total foi de cer­ca de R$ 90 mil.

Dos 40 fluxô­me­tros, 32 já foram rece­bi­dos e pos­si­bi­li­ta­ram a aber­tu­ra de mais 18 lei­tos. Antes des­se momen­to crí­ti­co da pan­de­mia no esta­do, o hos­pi­tal con­ta­va com 40 lei­tos. Hoje, são 96.

– Tivemos que ocu­par com paci­en­tes salas como as do RH e do Serviço Social. Atendemos pes­so­as de vári­os muni­cí­pi­os. Por isso, agra­de­ço imen­sa­men­te a con­tri­bui­ção da pra­ti­ca­gem – afir­ma a dire­to­ra inte­ri­na da uni­da­de, Silma Monteiro.

O Hospital Regional José Mendes con­ta com um tan­que de oxi­gê­nio de 350 metros cúbi­cos, mas que só é sufi­ci­en­te para 24 horas. Devido à cri­se de abas­te­ci­men­to, o tan­que esta­va des­de o dia 13 de janei­ro sem car­ga, que che­gou na últi­ma quar­ta-fei­ra (20/1). Para sobre­vi­ver a essa situ­a­ção, a uni­da­de con­ta tam­bém com doa­ções de cilin­dros que se somam ao tan­que. Atualmente, há 195 cilindros.

No ano pas­sa­do, a pra­ti­ca­gem já havia fei­to uma doa­ção ao hos­pi­tal. Na épo­ca, foram entre­gues 15 mil luvas, 50 litros de álco­ol em gel, mil tou­cas des­car­tá­veis e mil más­ca­ras de pro­te­ção. A ati­vi­da­de pro­cu­ra sem­pre con­tri­buir com a comu­ni­da­de onde está inse­ri­da. Itacoatiara fica a cer­ca de qua­tro horas de Manaus. Lá, os prá­ti­cos embar­cam nos navi­os que con­du­zem pelo Rio Amazonas até Macapá (AP).