Serviço essen­ci­al por lei, a Praticagem do Brasil con­ti­nua cum­prin­do com pro­fis­si­o­na­lis­mo a mis­são de con­du­zir embar­ca­ções sem aci­den­tes em todo o país. Mesmo quan­do há casos sus­pei­tos da Covid-19 no navio, o prá­ti­co vai a bor­do para garan­tir a sua movi­men­ta­ção segu­ra, seguin­do todas as reco­men­da­ções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que o trans­por­te marí­ti­mo não pare e man­te­nha o abas­te­ci­men­to da eco­no­mia e da população.

No dia 30 de mar­ço, por exem­plo, a Praticagem da Barra do Pará atra­cou o navio Falcon Maryan, de ban­dei­ra Panamenha, no Porto de Vila do Conde, em Barcarena (PA). A atra­ca­ção ocor­reu para vis­to­ria da Anvisa, pois havia a sus­pei­ta de dois tri­pu­lan­tes com sin­to­mas do coro­na­ví­rus a bordo.

No dia 1º de abril, ain­da sem os resul­ta­dos dos exa­mes da agên­cia, a Praticagem da Barra do Pará rea­li­zou a desa­tra­ca­ção e o fun­deio da embar­ca­ção em fren­te à Praia de Vila do Conde, a fim de cum­prir o perío­do de qua­ren­te­na até que os resul­ta­dos ficas­sem pron­tos para a libe­ra­ção da Anvisa.

Os ter­mi­nais e por­tos de Belém e Vila do Conde rece­bem, regu­lar­men­te, navi­os com tri­pu­la­ções de vári­as naci­o­na­li­da­des que são aten­di­dos pelos prá­ti­cos da Zona de Praticagem 3. Os prá­ti­cos são os pri­mei­ros a embar­car nes­ses navi­os vin­dos do exte­ri­or, antes mes­mo de qual­quer ins­pe­ção sani­tá­ria que pos­sa garan­tir con­di­ções segu­ras de tra­ba­lho. Por isso, a Barra do Pará e todas as pra­ti­ca­gens vêm ado­tan­do as reco­men­da­ções da Anvisa e do Ministério da Saúde para evi­tar o con­tá­gio e a trans­mis­são da doen­ça, já que exis­tem os casos assintomáticos.

Todos os prá­ti­cos e cola­bo­ra­do­res da Barra do Pará foram ori­en­ta­dos e capa­ci­ta­dos para o uso cor­re­to dos equi­pa­men­tos de pro­te­ção indi­vi­du­al, que inclu­em luvas, más­ca­ras e rou­pas pró­pri­as. A cada mano­bra rea­li­za­da, as lan­chas da empre­sa pas­sam por total higi­e­ni­za­ção inter­na e exter­na. A pre­o­cu­pa­ção da enti­da­de é com a saú­de de todos: prá­ti­cos, cola­bo­ra­do­res, suas famí­li­as, tri­pu­lan­tes dos navi­os e a comu­ni­da­de local.