Praticagem do Espírito Santo con­ta sua his­tó­ria em livro

A his­tó­ria da Praticagem no Espírito Santo ago­ra está reu­ni­da no livro de mes­mo nome, lan­ça­do, em abril, em Vitória, com a pre­sen­ça do Presidente da Praticagem local, Prático Renato da Silva Baião.

De auto­ria dos pro­fes­so­res da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Regina Rodrigues Hees e Sebastião Pimentel Franco, a obra res­ga­ta a ori­gem da ati­vi­da­de no esta­do e mos­tra a sua impor­tân­cia para o desen­vol­vi­men­to econô­mi­co da região, ao garan­tir uma nave­ga­ção segu­ra ao lon­go dos anos.

O pre­fá­cio é assi­na­do por Fernando Antônio de Moraes Achiamé, do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo. Ele con­ta que, des­de peque­no, apren­deu a valo­ri­zar o tra­ba­lho da Praticagem, pois foi tes­te­mu­nha do nau­frá­gio do “Altair” em 1956, car­guei­ro holan­dês cujo Comandante ten­tou aden­trar o Porto de Vitória sem a asses­so­ria de um Prático. 

O Secretário Executivo da Praticagem do Espírito Santo, Gilson Victorino, diz que a ideia do livro era anti­ga e pre­en­che uma lacu­na na his­tó­ria da Praticagem e do Espírito Santo:

– Fizemos algu­mas ten­ta­ti­vas de mate­ri­a­li­zar a obra no pas­sa­do, até que encon­tra­mos os dois pro­fes­so­res. Eles nos sur­pre­en­de­ram quan­do agre­ga­ram à pes­qui­sa que fize­ram sobre a Praticagem aspec­tos rica­men­te ilus­tra­dos do desen­vol­vi­men­to da nave­ga­ção no esta­do. Ficamos mui­to feli­zes por­que a Praticagem mos­tra efi­ci­ên­cia quan­do não se tor­na notí­cia, exa­ta­men­te quan­do, em prai­as livres de óleo, pode a comu­ni­da­de des­fru­tar seus momen­tos de lazer. E ain­da: quan­do toda a comu­ni­da­de lin­dei­ra aos por­tos capi­xa­bas pode exer­cer sua ati­vi­da­de econô­mi­ca sem as inter­fe­rên­ci­as dano­sas de um aci­den­te marítimo.

A his­tó­ria da Praticagem no Brasil e nos esta­dos tam­bém está docu­men­ta­da no livro “De 1808 a 2008: 200 anos de Praticagem regu­la­men­ta­da no Brasil”, lan­ça­do pelo Conapra e dis­po­ni­bi­li­za­do para con­sul­ta dos autores.