Praticagem enaltece Lima Filho e a chegada do Almirante Roberto na DPC

A Praticagem do Brasil pres­ti­gi­ou a cerimô­nia de trans­mis­são de car­go da Diretoria de Portos e Costas (DPC) da Marinha do Brasil, repre­sen­tan­te da Autoridade Marítima res­pon­sá­vel por todas as nor­mas e ati­vi­da­des des­ti­na­das a garan­tir a segu­ran­ça do trá­fe­go aqua­viá­rio, a sal­va­guar­da da vida huma­na no mar e a pre­ven­ção à polui­ção hídri­ca, além da admi­nis­tra­ção do Sistema do Ensino Profissional Marítimo (SEPM).

O Almirante Roberto, que ocu­pa­va o car­go de Chefe do Estado-Maior do Comando de Operações Navais (ComOpNav), assu­miu o pos­to exer­ci­do pelo então Diretor de Portos e Costas, Almirante Lima Filho, que pre­si­di­rá o Tribunal Marítimo a par­tir de 27 de julho. A cerimô­nia, con­du­zi­da pelo Diretor Geral de Navegação (DGN), Almirante Küster, acon­te­ceu nes­ta ter­ça-fei­ra (17/04), no Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (Ciaga). Teve a pre­sen­ça do Comandante da Marinha, Almirante Leal Ferreira, além de diver­sas autoridades.

– Trabalhar para asse­gu­rar o cum­pri­men­to da Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário e, con­se­quen­te­men­te, a pre­ven­ção da polui­ção hídri­ca e a sal­va­guar­da da vida huma­na no mar é mis­são da DPC. Nesse sen­ti­do, a inter­lo­cu­ção com a Praticagem é fun­da­men­tal e tem sido exce­len­te. O Almirante Lima Filho, que no ano pas­sa­do nos deu a hon­ra de sua visi­ta, dei­xa o pos­to com exce­len­te nível de segu­ran­ça na nave­ga­ção. Não à toa, rece­beu vári­as home­na­gens. Ao mes­mo tem­po, fica­mos feli­zes com a esco­lha do Almirante Roberto – dis­se o dire­tor-pre­si­den­te do Conselho Nacional de Praticagem (Conapra), prá­ti­co Gustavo Martins.

Natural do Amazonas, o Almirante Roberto ini­ci­ou a car­rei­ra como Oficial da Marinha em 1983. Antes de ser o Chefe do Estado-Maior do ComOpNav, foi Diretor de Gestão de Programas Estratégicos (DGePEM) e Diretor do Pessoal Civil da Marinha (DPCvM). Na nova dire­to­ria, terá ain­da o desa­fio do apoio téc­ni­co às 27 Capitanias, 15 Delegacias e 21 Agências espa­lha­das pelo país.

Lima Filho, que assu­miu a DPC em 2015, pas­sa­rá a pre­si­dir o Tribunal Marítimo em julho. Foram 41 anos de ser­vi­ços pres­ta­dos à Marinha do Brasil, ten­do sido ain­da Capitão dos Portos de Alagoas e do Rio de Janeiro, Comandante das Forças Marítimas na Operação Panamax 2012 (exer­cí­cio mili­tar de mais de 15 paí­ses vol­ta­do à segu­ran­ça do trá­fe­go no Canal do Panamá) e do 8º Distrito Naval.

– Durante os dois anos e oito meses em que esti­ve no timão des­ta rele­van­te Diretoria Técnica, pro­cu­rei empre­gar meus conhe­ci­men­tos e minhas capa­ci­da­des no meu limi­te, bus­can­do ino­var e apri­mo­rar nor­mas e pro­ce­di­men­tos, acom­pa­nhan­do de per­to os cons­tan­tes desa­fi­os enfren­ta­dos pelos Ciaga, Ciaba e pelas 63 Capitanias dos Portos, suas Delegacias e Agências. Sempre que neces­sá­rio, ouvi as comu­ni­da­des marí­ti­ma, náu­ti­ca e por­tuá­ria, bus­can­do o melhor para a segu­ran­ça da nave­ga­ção, para o comér­cio marí­ti­mo naci­o­nal e para o país, ten­do sem­pre a lega­li­da­de e a trans­pa­rên­cia como cláu­su­las pétre­as – afir­mou Lima Filho em sua des­pe­di­da, citan­do o Conapra entre os agra­de­ci­men­tos, pelo “diá­lo­go fran­co e produtivo”.