RUMOS PRÁTICOS 68: CONFIRA OS DESTAQUES NO EDITORIAL

Nesta edi­ção, opta­mos por uma car­ta náu­ti­ca na capa, já que difi­cil­men­te uma foto ilus­tra­ria tão bem os desa­fi­os no aces­so à Baía da Babitonga (SC). Essa é a 13ª repor­ta­gem da série de Rumos Práticos sobre as 20 Zonas de Praticagem bra­si­lei­ras. Navegar por canais estrei­tos segui­dos de cur­vas em 90 graus é ape­nas um dos obs­tá­cu­los enfren­ta­dos pelos prá­ti­cos em Itapoá e São Francisco do Sul, cari­nho­sa­men­te cha­ma­da de São Chico.

Na sequên­cia, tra­ze­mos um resu­mo dos prin­ci­pais assun­tos abor­da­dos no 2o Seminário Planejamento Portuário, rea­li­za­do nova­men­te pela Praticagem do Brasil, no Rio de Janeiro. O even­to reu­niu mais de 150 pes­so­as e já soma qua­se 600 espec­ta­do­res pela inter­net, com 79 horas de exi­bi­ção, dis­se­mi­nan­do tema fun­da­men­tal para segu­ran­ça da nave­ga­ção e efi­ci­ên­cia nos portos.

Também faze­mos um balan­ço das com­pe­tên­ci­as do Conselho Nacional de Praticagem dele­ga­das pela Marinha, que com­ple­tam 25 anos no pró­xi­mo ano. Entre elas, está a coor­de­na­ção do Curso de Atualização para Práticos (ATPR), do qual o Brasil foi pio­nei­ro e é refe­rên­cia internacional.

Aliás, somos ain­da mode­lo de atu­a­ção na Organização Marítima Internacional (IMO). Em mais uma ação da dele­ga­ção bra­si­lei­ra na enti­da­de, que con­ta com a pre­sen­ça do prá­ti­co Marcelo Cajaty, con­se­gui­mos ampli­ar a segu­ran­ça na Bacia de Santos, com a reco­men­da­ção de duas áre­as em que o trá­fe­go de navi­os mer­can­tes deve ser evitado.

Outro tema que con­ti­nu­a­mos a acom­pa­nhar na IMO é o pro­ces­so de des­car­bo­ni­za­ção da fro­ta marí­ti­ma mun­di­al. Para isso, entre­vis­ta­mos o coor­de­na­dor dos assun­tos do Comitê de Proteção ao Meio Ambiente da orga­ni­za­ção, capi­tão de mar e guer­ra Fernando Alberto Gomes da Costa. Segundo ele, o rit­mo de ade­qua­ção no setor é insu­fi­ci­en­te para o cum­pri­men­to das metas visan­do zerar as emis­sões de gases do efei­to estu­fa. E o cená­rio nos por­tos bra­si­lei­ros não é mui­to dife­ren­te, ana­li­sa a dire­to­ra-exe­cu­ti­va da Associação Brasileira das Entidades Portuárias e Hidroviárias (Abeph), Gilmara Temóteo.

Fechamos a edi­ção com mais dois tex­tos. No pri­mei­ro, entre­vis­ta­mos Isaquias Queiroz sobre seus pla­nos para Los Angeles 2028. Apoiado pela Praticagem do Brasil, o canoís­ta nos visi­tou logo após entrar para his­tó­ria em Paris, com a con­quis­ta de sua quin­ta meda­lha olím­pi­ca. O atle­ta subiu a bor­do de um navio atra­ca­do com o vice-pre­si­den­te de nos­sa ins­ti­tui­ção, prá­ti­co Marcello Camarinha. No pas­sa­di­ço, tomou conhe­ci­men­to de como fun­ci­o­na o ser­vi­ço, incluí­da a impor­tân­cia da tro­ca de infor­ma­ções entre coman­dan­te e prá­ti­co antes da mano­bra (MPX). Os prin­ci­pais pon­tos a che­car nes­se momen­to são abor­da­dos no arti­go final da revis­ta, do prá­ti­co apo­sen­ta­do Ed Verbeek.

Boa lei­tu­ra!

Otavio Fragoso é edi­tor responsável