Na noi­te de quin­ta-fei­ra (16/1), um Prático pre­ci­sou atra­car um com­boio com empur­ra­dor em cha­mas para evi­tar danos ao Porto de São Francisco do Sul (SC) e a embar­ca­ções pró­xi­mas, além de poluição.

O incên­dio come­çou duran­te a mano­bra de atra­ca­ção do com­boio for­ma­do pelo empur­ra­dor Norsul Vitória e pela bar­ca­ça Norsul 11. Quando che­ga­vam per­to do ber­ço 302, o motor de bom­bor­do do empur­ra­dor parou, per­deu total­men­te a pro­pul­são e ini­ci­ou-se o fogo, que se alas­trou rapi­da­men­te, obri­gan­do Comandante e tri­pu­la­ção a pula­rem na água.

Ao per­ce­ber que o com­boio fica­ria à deri­va, poden­do cau­sar con­sequên­ci­as impre­vi­sí­veis e difi­cul­tan­do o pró­prio com­ba­te ao incên­dio, o Prático Lauri Rui Ramos resol­veu per­ma­ne­cer a bor­do da bar­ca­ça e con­cluir a atra­ca­ção com uso dos rebo­ca­do­res, ape­sar do ris­co de explo­são. Ao mes­mo tem­po, um ter­cei­ro rebo­ca­dor com­ba­tia as cha­mas com canhões d’água, enquan­to o com­ba­te por ter­ra era providenciado.

Durante a fase final de apro­xi­ma­ção e acos­ta­gem no flu­tu­an­te, a Praticagem tam­bém se man­te­ve pre­sen­te com duas lan­chas que aju­da­ram no trans­por­te dos tri­pu­lan­tes, assim como lan­chas locais. O Prático dei­xou a bar­ca­ça somen­te quan­do o fogo já esta­va sob con­tro­le e a fai­na, con­cluí­da; com a embar­ca­ção com os cabos pas­sa­dos. Não hou­ve víti­mas fatais.