Campanha da IMPA vai até 14 de outu­bro. Brasil tem par­ti­ci­pa­ção ativa.

De 1º a 14 de outu­bro, Práticos do mun­do intei­ro podem con­tri­buir com a cam­pa­nha anu­al de segu­ran­ça da Associação Internacional de Práticos Marítimos (IMPA), uma pes­qui­sa mun­di­al sobre o esta­do dos arran­jos de embar­que e desem­bar­que das embarcações.

Os Práticos bra­si­lei­ros têm a faci­li­da­de de par­ti­ci­par por meio do apli­ca­ti­vo No Rumo Certo, já que, nes­se caso, o rela­tó­rio para a IMPA será envi­a­do pelo Conselho Nacional de Praticagem (Conapra), com base nas infor­ma­ções pre­en­chi­das no app após cada fai­na de Praticagem.

Na cam­pa­nha de 2018, mais de 70% dos rela­tó­ri­os foram trans­mi­ti­dos pelo Conapra a par­tir des­sa fer­ra­men­ta. A Praticagem do Brasil res­pon­deu por 24,16% das con­tri­bui­ções no mun­do e por 81% na América do Sul, mos­tran­do todo o seu enga­ja­men­to com tema fun­da­men­tal para a segu­ran­ça das ope­ra­ções de transferência.

A outra opção de enca­mi­nha­men­to de rela­tó­ri­os, duran­te o perío­do, é por meio do link http://survey.impahq.org, aces­sa­do em qual­quer dis­po­si­ti­vo usan­do o e‑mail do Prático como login e a pala­vra “lad­der” como senha. É pre­ci­so envi­ar um rela­tó­rio para cada arran­jo uti­li­za­do, e não ape­nas para os que apre­sen­ta­rem pro­ble­mas. Se forem uti­li­za­dos arran­jos dife­ren­tes para embar­que e desem­bar­que, são neces­sá­ri­os dois relatórios.

Caso o Prático só pos­sa envi­ar o rela­tó­rio após regres­so em ter­ra, ele pode ado­tar o for­mu­lá­rio base para pes­qui­sa para fazer as ano­ta­ções e depois trans­mi­ti-las via inter­net, o que pode ser fei­to por ele mes­mo ou pelo pes­so­al nas ata­lai­as, em cola­bo­ra­ção. Da mes­ma for­ma, o pre­en­chi­men­to de dados via apli­ca­ti­vo tam­bém pode ter o apoio das esta­ções de Praticagem.

– A Praticagem bra­si­lei­ra pre­ci­sa con­ti­nu­ar con­tri­buin­do de for­ma pro­por­ci­o­nal à sua par­ti­ci­pa­ção na ati­vi­da­de marí­ti­ma mun­di­al. Temos índi­ces de efi­ci­ên­cia e segu­ran­ça nos mes­mos pata­ma­res das nações mais desen­vol­vi­das e há mui­tos anos man­te­mos um repre­sen­tan­te como Vice-Presidente da IMPA – des­ta­ca o Diretor Técnico do Conapra, Porthos Lima, que con­si­de­ra fun­da­men­tal envol­ver os ope­ra­do­res das esta­ções de Praticagem e os tri­pu­lan­tes das lan­chas na cam­pa­nha. – Eles pode­rão, even­tu­al­men­te, relem­brar os Práticos da neces­si­da­de de envio das infor­ma­ções, inclu­si­ve auxi­li­an­do com obser­va­ções que eles mes­mos tenham feito.

A pas­sa­gem do Prático da lan­cha para o navio é o momen­to mais peri­go­so para a ati­vi­da­de. Além da difi­cul­da­de impos­ta por ondas e ven­tos, um em cada oito arran­jos no mun­do traz irre­gu­la­ri­da­des, segun­do a últi­ma pes­qui­sa da IMPA. Escada de que­bra-pei­to e esca­da de que­bra-pei­to com­bi­na­da com esca­da de por­ta­ló são os prin­ci­pais mei­os de embar­que e desem­bar­que e devem estar con­ser­va­das e ins­ta­la­das em acor­do com a Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar (SOLAS).